segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O Encontro

Muitas vezes, temos exata noçao sobre certas coisas. Mas um ajuste focal melhora muito.

Ao sair da cidade do Rio, me tornei mais carioca do que nunca.

Eu ja sabia que era apaixonada pela cidade. Mas pelo o que? Estando de fora, posso melhor comparar o que há dentro e o que há fora.

Percebo agora detalhes da cidade que me eram tao naturais que nao fazia ideia que compunham uma parte da identidade local.

Aquelas coisas que eu ja era apaixonada, que sao a identidade do Rio, vejo hoje como parte da minha propria identidade. Por que longe dela, sinto falta como de algo em mim mesma. E ao me reencontrar com ela, me reencontro. Pois o que me compoe culturalmente, compoe minha identidade.

Curioso como, precisamos sair para se encontrar.

Mas essa identidade que o Rio me proporciona, sou tambem agente dela. Nao existiria a cara do Rio se nao existisse as pessoas do Rio.

Ps.: Obrigada Fernando Gralha, por mais uma vez, em nossas naturais conversas, vc me ajudar a abrir a minha mente.







2 comentários:

  1. "...é fato que pra quem vê uma situação de fora, a resposta é mais óbvia do que pra quem esta envolvido na situação..."

    ...rs

    ...pode-se dizer também, que é mais fácil descrever porque é mais gostoso comer pêssego, depois de provar uma laranja...

    ( pelo menos eu prefiro um pêssego à uma laranja...rs )

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  2. Isso de sair de algo para nos encontrar é fato! Trata-se de nos experimentarmos, aproveitarmos... O que seríamos se não os fizéssemos?

    Vivenciamos novas situações e as comparamos com as que aconteceram há tempos e lugares atrás. Olhamos com outros olhos, ajustes, idéias... Saímos daquela rotina! Sentimos saudade (ou não)!


    Bom... No meu caso... Ao sair de Campinas, provinciana cidade no interior de SP, me tornei mais do Mundo do que nunca.

    Confesso que, modéstia à parte, a conheço bem. Terra natal. Vinte e oito anos vividos por lá... Trabalho, estudos, "amores", bares... Deixados para trás, sem dó nem piedade. Por quê?

    Diferente do que parece acontecer com Carol, o ajuste focal fez com que eu pensasse... Porra, por que perdi tanto tempo por lá?! Por que não mudei isso antes?!

    Comodismo... Simples assim!

    Só digo uma coisa, depois da bobeira que escrevi acima: mude sempre!

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